Mulher!
Essa pétala de flor
Que destila doce odor!
És frescura de orvalho matinal!
Esse colorido único,
Singeleza de textura acetinada,
Requinte de uma tela inacabada.
Verso que desabrocha
Ainda que, de semente na rocha,
Pois, do deserto, faz oásis nascer.
Mulher!
Teu nome é canção lacrimal
Em letras que chovem suaves
Poisando no coração quais aves
Cujas penas são paz.
Em teus braços há amor,
Em teu regaço, mistérios
De um coração maior
Que esconde dores e lutas.
Que defende, qual leoa, suas crias,
E celebra, de todos, as alegrias,
Esquecendo as suas!
Mulher!
Virtuosa e guerreira!
Tua força excede a compreensão,
Tuas lágrimas secretas são videira
Cujo néctar nutre, sara e alegra
Dando à vida, a Primavera.
Porque não és flor, és jardim!
Mulher!
Em ti há perfumes raros
Quando sorris
e encantas quem te olha,
Por tua doçura, a vida brilha
E, quando oras, os céus se abrem,
Chuvas descem delicadamente
Em bênçãos tais que excedem
O esperado, desejado ardentemente.
Mulher!
Tu que és docente
Das grandes lições da vida!
Tua sabedoria é musa dos poetas
As tuas palavras são canções, descobertas
De beleza e mistério,
De grande refrigério,
De tranquilidade,
De verdade,
Doces e inesquecíveis!
Mulher!
Deus te fez delicada,
Bela, doce e perfumada,
Deu-te atributos sublimes,
Voz suave, instinto, sensibilidade,
Mãos macias, uma madre
Onde geras o fruto dum grande amor.
Mulher!
Nas tuas mãos o linho ganha forma,
A lã, em aconchego se torna.
As tuas manhãs são de alegria
E o anoitecer, de harmonia.
Porque tu, mulher de Deus,
Honras os preceitos Seus,
És filha, esposa e mãe,
E quem não te tem
Perdeu um valor
Que excede o de rubis!
Mulher!
Não anules a Mulher! que há em ti!
Sónia Bettencourt
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