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sábado, 22 de dezembro de 2007

NATAL DE TEMPO INTEIRO

Se não ouves o chorar
da dor que te espreita à porta
dos olhos que te pedem pão
da pobreza pintada pelas ruas da cidade...

Então não és mais gente...és natureza morta,
és o mais hipócrita gesto de caridade,
és a mentira mais dura,
mais gélida, imoral...
E já não és poema...
E já não és Natal!

Se passas indiferente
ao riso das crianças,
ao esvoaçar alegre dos passarinhos
e ás flores com que a natureza se envaidece...

Então és uma pedra
no muro das indiferenças
és cinza de fogueira, que morre...que arrefece...
És flor sem cheiro.
És ave sem beiral.
E já não és poema...
E já não és Natal.

Se não dás o teu sorriso
às coisas pequeninas,
ou se voltas as costas a tudo o que de DEUS
te fala ao coração...

Não és mais que vidro baço
sem brilho das coisas cristalinas,
És barro sem oleiro,
jóia de imitação,
és apenas um "apenas" natural...
E já não és NATAL

NATAL é cada gesto que fazemos
numa caricia meiga ao nosso irmão...
É oferecer o peito é dar a mão,
numa festa da vida que nós somos!

NATAL é ser melhor um pouco mais
e dar-se por inteiro sem medida.
E é sempre NATAL em nossa vida,
se em nós todos os dias são NATAIS!

NATAL é luz na alma!
E mais que tudo isto:

NATAL, É VER EM CADA HOMEM,
JESUS CRISTO!

***

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